Há diferentes modos de conceber o Handebol e as demais Modalidades Esportivas Coletivas (MEC). Partiremos da Concepção Estratégico-tática para propor certa forma de conceber, apreciar, compreender e lidar, no processo de ensino-aprendizagem-vivência-treinamento, com estas MEC. Enfatizaremos o diálogo possível da concepção estratégico-tática com a proposta de formação de jogadores inteligentes. Outro aspecto a ser levado em conta é que tanto na arte como no esporte, dentre outras atividades humanas, há a possibilidade do desenvolvimento da inteligência criativa. Temos como objetivo versar sobre estas potencialidades, na perspectiva de buscarmos outras relações de poder entre treinadores e jogadores, mas também para buscar jogar o jogo em sua forma mais desenvolvida e complexa, não se limitando a uma experiência empobrecida com este; isto também justifica esta reflexão que nos propomos fazer aqui. Embora bastante ensaístico, a literatura e as análises feitas a partir de como se está trabalhando nas seleções brasileiras de handebol contribuem para dar concretude às reflexões, e deste modo, discutir o caso da formação de jogadores inteligentes no handebol brasileiro neste momento.