Esse livro-manifesto, escrito a quatro mãos pelo britânico Ian Parker e o mexicano David Pavón-Cuéllar, se organiza em torno da pergunta: O que é revolucionário na psicanálise? E por que nós, que estamos envolvidos com a práxis política, deveríamos levá-la a sério? Este manifesto é um argumento em favor de unir a transformação social à liberação pessoal, mostrando que esses dois aspectos de profunda mudança podem ser intimamente conectados por meio da psicanálise. O manifesto explora o que está por trás de nós, o que continuamos repetindo, aquilo que nos move a mudar e o que nos faz permanecer os mesmos, e como esses fenômenos são transferidos no espaço clínico. Este livro não deixa de ser crítico à psicanálise, mas busca transformá-la, para que os movimentos de liberação possam transformar o mundo.