Em WALTER BENJAMIN E A GUERRA DE IMAGENS, Márcio Seligmann-Silva toma o autor berlinense como guia para fazer um contraponto entre as crises políticas de sua época (de ascensão do nazifascismo) e da nossa (de ascensão da extrema direita), abordando a guerra de imagens e narrativas em que estamos mergulhados e para propor uma saída da necropolítica por meio de novas visões antilineares da história, como a ameríndia, de um lado, e a crítica radical das ações coloniais ou do artista anarquivador, que reconstroem uma outra memória da história, atribuindo novos significados para velhas e novas imagens, por outro.