Neste emocionante kit, Carpinejar retrata a despedida e o luto de forma sensível e real, escrevendo sobre o temido sentimento a partir de suas próprias experiências. Os livros acompanham a saudade de quem perdeu alguém querido e incentivam a reflexão sobre a importância de não adiar afetos.
Cuide dos pais antes que seja tarde
Em Cuide dos pais antes que seja tarde, Carpinejar mergulha em sua própria intimidade ao se lembrar de seus pais. Faz confissões, desabafos sinceros e também aconselha todos aqueles que ainda têm pai e mãe vivos a valorizá-los, tudo isso de maneira poética e verdadeira.
A inevitabilidade da morte permeia a obra, com reflexões sobre o que podemos fazer para lidar com ela de modo a torná-la menos dolorosa. O tom de arrependimento também se faz presente, em meio às memórias do autor. O livro é um convite à reflexão, sobretudo a respeito da vida, da individualidade e da pluralidade de cada membro da família, com uma escrita emocionante com a qual todos vão se identificar.
Depois é nunca
Em Depois é nunca a escrita de Carpinejar é norteada pelo luto, pela saudade e pela esperança. O livro trata dos sentimentos e das angústias de uma maneira tão única e leve que até assuntos considerados tabu, como a morte, ganham um significado especial em linguagem simples.
Por meio de crônicas que falam sobre o quanto não sabemos reagir ao luto, o autor encontra palavras que possibilitam o fluxo nítido de pensamentos junto dos sentimentos, com a sabedoria de quem entende a magia da escrita. Ele escreve como quem te escuta. As dores de amores perdidos, reparados, disfarçados, contidos, escondidos.
Manual do luto
Se em Depois é nunca explicou que o luto não é uma doença e que dura a vida inteira, Carpinejar consegue o impossível: ir ainda mais além na tentativa de retratar o sofrimento da saudade. Agora fala diretamente com o enlutado. Cada capítulo é uma carta, e cada carta, uma lição de empatia.
Com seu olhar de raio-x poético, o escritor enxerga a invisibilidade social de quem atravessa esse período marcado por confusão e privação. E até quem não perdeu um ente querido vai se render ao inventário de ausências e, por um momento, imaginar o que significaria a falta dele em sua rotina.