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Mariana Salomão Carrara entrou na fila do sorvete já com o pé na escrita. Ainda lá no fim da fila, adotou uma cachorrinha, formou-se em direito e se tornou defensora pública. Depois de muita espera, adotou mais um cachorro e publicou os seus primeiros livros: Se deus me chamar não vou e É sempre a hora da nossa morte amém. Alguns metros depois, venceu o Prêmio São Paulo de Literatura com o romance Não fossem as sílabas do sábado, publicado pela Todavia, também casa de seu A árvore mais sozinha do mundo. Quando chegar sua vez na fila, vai escolher um sorvete de doce de leite e correr para matar a saudade da Lori Lamby e do Tabu, seus cachorros.
Giovanni Colaneri nasceu em Molise. Como bom italiano, suas comidas favoritas são pizza e, especialmente, sorvete, que ele não parou de comer desde criança, por influência do seu tio Liberato, um sorveteiro de mão cheia. Desde então, creme, chocolate, morango e limão seguem sendo seus sabores favoritos. Ele estudou em Florença e em Urbino, e suas ilustrações foram selecionadas para as feiras do livro infantil de Bolonha e de Xangai. Hoje, vive em Nápoles e, enquanto ilustrava este livro, comeu 12,3 kg de sorvete.
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